terça-feira, 19 de setembro de 2017

Pais e "fiotes"



 Que há uma ligação muito forte entre pais e filhos, isso é fato! Muito mais forte do que qualquer outro laço familiar, e passe o tempo que passar, não se desfaz com a idade, com o passar dos anos acho até que fortalecem.
 Enquanto são pequenos, dependem totalmente de nós, são levados para todos os lados, comem e vestem o que escolhemos. E quando crescem, continuamos a vê-los como crianças, nossos meninos e meninas; queremos protegê-los, aconselhamos, oramos por eles todos os dias pedindo a Deus para que cuidem deles e os guiem.
  É, mas eles crescem e... saem de casa.
  Saem de debaixo das nossas asas, eles casam ou não, e formam outra família, e trazem outras pessoas para nossas vidas, pessoas que até outro dia, não conhecíamos e nem tínhamos nunca ouvido falar, e passamos a amar essas pessoas também, pelo simples fato de que fazem bem a seus filhos. Não há muito o que explicar.
  E essa afinidade vai além, se estende, desde o nascimento até a idade mais madura, pra sempre.
 As vezes eles estão ocupados cuidando da própria vida, mas arrumam sempre um tempinho pra um alô, um "cheiro"; é claro que nem tudo são flores, porque não existe família perfeita, nos desentendemos, fazemos as pazes, somos amigos, ficamos de mal, nos perdoamos, nos xingamos, nos pegamos, nos abraçamos, nos amamos.
 Cabe aqui uma frase que li e gostei muito, de Jean Antoine Petit-Senn: "Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo".

Aedina Vital

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